sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Fórum Estadual dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul


São oferecidas 16 vagas para Agentes Comunitários de cada Coordenadoria Regional de Saúde.
O SINDACS/RS no intuito de valorizar o profissional Agente Comunitário de Saúde e em comemoração ao dia 04 de outubro, Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, busca promover em parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através de Secretaria Estadual de Saúde, da Escola de Saúde Pública e do Departamento de Ações em Saúde o Primeiro Fórum Estadual dos Agentes Comunitários de Saúde do RS e a Primeira Mostra de Saúde Coletiva do SINDACS/RS.

O Fórum tem por objetivo mostrar a realidade do estado em relação a forma de contratação dos Agentes Comunitários de Saúde, defender a importância da capacitação profissional e do crescimento pessoal  de cada ACS colaborando para uma atuação eficiente e eficaz junto as comunidades em que atuar.

Poder dialogar com o Ministério da Saúde-MS, criador do modelo atual qualifica o evento, fazendo com que o ACS tenha contato direto como Ministério no momento do evento, através de questionamentos e sugestões.

O convite direcionado às demais entidades estão no mesmo grau de importância e oportunizarão um debate rico em torno das questões dos Agentes Comunitários de Saúde.

Dentro dos temas abordados estão contemplados a Lei Federal 11.350/06, as Portarias Estaduais e Ministeriais e as orientações do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul - TCE, as atribuições do SINDACS/RS junto aos trabalhadores, a participação do estado na questão dos ACS e a defesa da classe trabalhadora com a participação da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil-CGBT/RS e a visão do Ministério Publico como fiscalizador das ações públicas e de interesse dos cidadãos.

A intenção é criar um link com as entidades para que no ano de 2013 seja realizado no estado do Rio Grande do Sul um Seminário Estadual para integrar todos os municípios do RS e discutir de forma madura as formas de contratação destes profissionais tão importantes para Estratégia de Saúde da Família.

Dentro do Fórum, ocorrerá a Primeira Mostra de Saúde Coletiva do SINDACS/RS com o objetivo de fazer com que os municípios mostrem o seu diferencial, socializando as ações implantadas em prol de uma melhor qualidade de vida e de acesso aos serviços, baseados em uma leitura única aplicada a cada município, através do trabalho do seu agente de ligação que é o Agente Comunitário de Saúde.

A Mostra de Saúde servirá como vitrine do que se produz nos municípios, o que cada Agente Comunitário de Saúde propõe e executa nas suas comunidades. Situações que deram certo e que podem ser aplicadas nos demais, respeitando as especificidades de cada um.

O momento cultural trará uma representação do dia a dia oportunizando que a realidade de cada municípios seja repensada e que através do lúdico é possível melhor o interesse da população pela prevenção, que é o trabalho principal do Agente Comunitário de Saúde.

Ao final serão premiados os cinco melhores trabalhos. Estes participarão do IX Seminário Internacional pela Primeira Infância (27 e 28 de novembro) no Salão de Atos da PUCRS e receberão uma premiação do SINDACS/RS  a ser divulgada.
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Programação do Fórum Estadual dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul


Local: Câmara Municipal de Porto Alegre – Plenário Ana Terra
Data: 16 de Novembro de 2012
Horário: Das 09h00 às 17h00


Turno da Manha:

09h00 à 10h00 – Composição da Mesa de Abertura: SINDACS/RS, TCE, MP, MS, CGTB e SES

Apresentação da Proposta do Fórum e Programação para o Seminário Estadual de 2013 e Abertura da Mostra de Saúde Coletiva.

10h00 às 12h00 – Painel: ACS e o Vínculo Empregatício: A realidade do Estado do RS.

Painelistas: SINDACS/RS, TCE, MP. MS

12h – Almoço


Turno da Tarde:

13h30min às 15h00 - Aspectos legais da Lei 11.350/06 e suas implicações na contratação dos ACS e no exercício da profissão.

Painelistas: CGTB/RS, TCE, SINDACS, MP.

15h00 às 15h15min – Intervalo – Coffee-break

15h15min às 15h35min – Momento Cultural – Teatro ACS Camaquã

15h35min às 16h35min – Apresentação dos Vencedores e Premiação.

16h35 às 17h – Encaminhamentos e Encerramento.


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I MOSTRA PRODUÇÃO EM SAÚDE DO SINDACS/RS

OBJETIVO GERAL
A I Mostra Produção em Saúde – SINDACS/RS visa dar visibilidade às experiências e projetos locais bem sucedidos na área de saúde e premiar os profissionais, reconhecendo assim, o mérito dos atores envolvidos nas ações que se destacaram na Estratégia de Saúde da Família.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Identificar experiências e projetos bem sucedidos na área de Saúde, que estejam sendo desenvolvidos pelos Agentes Comunitários de Saúde;
2. Reconhecer o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde premiando experiências bem sucedidas;
3. Estimular o desenvolvimento de novos projetos através do trabalho dos profissionais, visando à melhoria dos indicadores locais e a qualidade de vida dos indivíduos de sua responsabilidade;
4. Contribuir para o aprimoramento das políticas públicas dirigidas à atenção básica.
5. Divulgar os trabalhos realizados no SUS – RS e na Revista CGTB/Nacional.

REGULAMENTO

PÚBLICO ALVO
Agentes Comunitários de Saúde da Estratégia de Saúde da Família - ESF, Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS, Programa de Saúde da Família - PSF e Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde – EACS da rede de serviços de saúde publica do RS.

CATEGORIA DE TRABALHO
No ano de 2012 teremos duas categorias de trabalho a serem apresentadas: Relato de experiência e Estudo que se destacaram no trabalho das equipes de Agentes Comunitários de Saúde, quanto à promoção de avanços no trabalho daquela unidade de saúde, evidenciando a solução de problemas ou entraves, orientados para a construção de práticas de saúde que privilegiem os princípios do Sistema Único de Saúde e que passaram a fazer parte do cotidiano profissional da equipe ou unidade de saúde.

ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS
Os assuntos abordados na Mostra deverão estar sendo desenvolvido dentro do município da origem do Agente Comunitário de Saúde de forma integrada as demais ações realizadas pela Equipe de Saúde da Família ou de Agentes Comunitários de Saúde, bem como estar em plena aplicabilidade local.

Sugestão de Assuntos a serem apresentados:
  1. Fortalecimento da atenção básica: ações visando a ampliação do acesso e da qualidade da atenção básica; ações orientadas pelos princípios e diretrizes da atenção básica, a saber: Territorialização e responsabilização sanitária; Adscrição dos usuários e vínculo; Acessibilidade, acolhimento e porta de entrada preferencial; Cuidado longitudinal; Ordenação da Rede de Atenção à Saúde (RAS); Gestão do cuidado integral em rede e Trabalho em equipe multiprofissional.
  2. Ações Intersetoriais;
  3. Ações na área da Violência (criança, adolescente, mulher, familiar);
  4. Alimentação e nutrição;
  5. Doenças Sexualmente Transmissíveis/ AIDS;
  6. Educação em Saúde;
  7. Monitoramento e Avaliação de Indicadores;
  8. Práticas Integrativas e Complementares;
  9. Saúde Bucal;
  10. Saúde da Criança: ações para a redução da mortalidade infantil; promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno; crescimento e desenvolvimento infantil; grupos educativos, etc;
  11. Saúde da Mulher: Rede Cegonha; Atenção ao Pré-natal; ações de prevenção do câncer de mama e útero; direitos sexuais e reprodutivos, etc.
  12. Saúde do Homem;
  13. Saúde do Idoso;
  14. Saúde Mental: Linha de cuidado “O cuidado que eu preciso”; ações relativas à saúde mental, álcool e outras drogas; ações de redução de danos; etc.
  15. Vigilância em Saúde: vigilância epidemiológica; vigilância sanitária; vigilância da saúde do trabalhador e vigilância ambiental.

REGULAMENTO PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHO

INSCRIÇÃO DE TRABALHO
O SINDACS torna pública a abertura de inscrições para participação na I Mostra de Produção em Saúde nas modalidades Relato de Experiência e Estudo que se destacaram no trabalho das equipes de Agentes Comunitários de Saúde.

1. PERÍODO DE INSCRIÇÃO DE TRABALHOS:
O período de inscrições de trabalho será de 10 de outubro a 25 de outubro de 2012.
Os trabalhos deverão ser enviados somente através do e-mail: mostra1sindacs.rs@hotmail.com

Trabalhos enviados para qualquer outro e-mail ou por fax e correio serão automaticamente desclassificados.

Não serão aceitas inscrições de trabalhos fora desse período.

2, MODALIDADES DE ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS:
O participante deverá optar pela modalidade utilizada para a elaboração de seu trabalho:
(1) Relato de Experiência
(2) Estudo
Todos os trabalhos serão analisados pela Comissão Científica e poderão ou não ser selecionados para apresentação.

3. INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS
Os trabalhos deverão ser enviados em 01 (um) slide de Power Point convertido no formato PDF. As dimensões do slide serão ser: 90 cm de largura e 120 cm de altura.
Recomenda-se que o texto seja pequeno e que relate de forma clara o trabalho realizado, devendo seguir o roteiro apresentado no item 4.1 para relato de experiência ou o roteiro apresentado no item 4.2 para estudo.
Os trabalhos que porventura não apresentarem o formato solicitado serão automaticamente desclassificados.
Podem ser incluídas imagens e logotipos no slide do pôster, a critério do(s) autor(es).
Os trabalhos encaminhados poderão ser utilizados pelo SINDACS e pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul para divulgação, desde que seja evidenciado o nome do autor do trabalho.

4. ESTRUTURA DO RESUMO
Todos os trabalhos inscritos para a I Mostra de Produção em Saúde - SINDACS/RS deverão estar no formato de resumo de relato de experiência ou de resumo de estudo, a critérios do(s) autor(es).

4.1. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RESUMO DE RELATO DE EXPERIÊNCIA
a) Título;
b) Indicação do autor principal e dos co-autores se houver;
c) E-mail para contato;
d) Serviço/ Unidade de Saúde;
e) Município;
f) Introdução: justificativa da realização da experiência, indicando sua importância naquela situação particular;
g) Objetivos: propósitos e produtos esperados da experiência relatada;
h) Metodologia: passos seqüenciais que foram executados para a realização da experiência;
i) Resultados alcançados: modificações observadas após a realização da experiência;
j) Lições aprendidas com a experiência: facilidades e dificuldades;
k) Recomendações: possibilidades de aplicação da experiência em outros cenários.

4.2. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RESUMO DE ESTUDO
a) Título;
b) Indicação do autor principal e dos co-autores se houver;
c) E-mail para contato;
d) Serviço/ Unidade de Saúde;
e) Município;
f) Introdução: colocação do problema/questão de investigação e relevância de sua realização;
g) Objetivos do estudo: O que o autor espera obter como resultado do estudo/pesquisa/experiência/estratégia;
h) Metodologia do estudo: descrição das etapas de execução do trabalho realizado indicando a casuística (população e número de participantes que constituiu a amostra estudada), como obteve os dados, período de realização do trabalho, como realizou as análises dos dados;
i) Apresentação e discussão dos resultados;
j) Considerações finais com recomendações.

5. SELEÇÃO DOS TRABALHOS
Será realizada por um grupo de pareceristas que fará avaliação dos trabalhos analisando a relevância prática, qualidade acadêmica, segundo a modalidade de trabalho.
São critérios de análise: relevância; aplicabilidade; adequação do tema; clareza e objetividade; criatividade e originalidade; qualidade técnica; ineditismo; respeito às regras gramaticais e ortografia.
Serão selecionados 07 trabalhos por região do Estado (metropolitana; norte; missioneira; serra e vales; e centro-oeste e sul), totalizando 35 trabalhos.
Os Trabalhos desclassificados não serão expostos
Os 35 trabalhos selecionados serão impressos no formato de pôster pelo SINDACS, conforme foram enviados no momento da inscrição. Não serão aceitas modificações posteriores.
A Comissão Científica premiará os cincos (05) melhores trabalhos dentre os selecionados, um (01) por região do Estado.
No caso dos trabalhos enviados e/ou aceitos (de acordo com os critérios de seleção) não alcançar o número de 07 trabalhos em uma ou mais regiões do Estado, poderão ser selecionados mais de 07 trabalhos de outras regiões, de modo a totalizar 35 trabalhos no total.

PREMIAÇÃO
A ser definido

COMISSÃO ORGANIZADORA DA MOSTRA:
SINDACS/RS

COMISSÃO ORGANIZADORA DO EDITAL:
DAS/RS

COMISSÃO AVALIADORA DOS TRABALHOS:
RIS/ESP /ETSUS

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 Critérios para a seleção dos trabalhos inscritos da
1ª Mostra Produção em Saúde do SINDACS/RS

Quanto aos trabalhos avaliados:
1-      Serão selecionados 07 trabalhos por região do Estado (Metropolitana; Norte; Missioneira; Serra e Vales e Sul e Centro-Oeste) de acordo com o município onde foi desenvolvida a experiência e/ou estudo, totalizando 35 trabalhos.

Macrorregião
Coordenarias Regionais de Saúde
1 - Metropolitana
Municípios da 1ª; 2ª e 18ª Coordenarias Regionais de Saúde.
2 - Norte
Municípios da 6ª; 11ª, 15ª e 19ª Coordenarias Regionais de Saúde.
3 - Missioneira
Municípios da 9ª; 12ª; 14ª e 17ª Coordenarias Regionais de Saúde.
4 - Serra e Vales
Municípios da 5ª; 8ª; 13ª e 16ª Coordenarias Regionais de Saúde.
5 - Sul e Centro-Oeste
Municípios da 3ª; 4ª; 7ª e 10ª Coordenarias Regionais de Saúde.


Quanto aos critérios de avaliação e pontuação:
2-    Os critérios de avaliação dos trabalhos serão os seguintes: relevância; aplicabilidade; adequação ao tema; clareza e objetividade; criatividade e originalidade; qualidade técnica; ineditismo; respeito às regras gramaticais e ortografia.
3-    Os trabalhos participantes da seleção receberão nota de zero a cem pontos.
4-    O quadro abaixo apresenta os aspectos a serem analisados em cada critério e a ponderação.

Critérios
Aspectos a serem analisados
Ponderação
Relevância
Aborda questões importantes para o contexto brasileiro da Saúde da Família; contribui para o entendimento de um fenômeno ou processo relacionado à Saúde da Família.


0 a 20
Aplicabilidade
Gera conhecimento passível de difusão; possui aplicabilidade ao processo de trabalho cotidiano das equipes da Saúde da Família; permite apropriação/incorporação dos resultados relatados.

0 a 15
Adequação ao Tema
Conteúdo adequado à temática da Mostra e à categoria na qual o trabalho foi inscrito (Relato de experiência, Estudos e estudo).

0 a 20
Clareza e Objetividade
Apresenta de forma clara as questões que pretende responder e os objetivos do trabalho; está redigido de forma compreensível, concisa e clara; evita frases desnecessárias, repetitivas e descrições supérfluas.

0 a 10
Criatividade e Originalidade
Aborda temáticas relevantes à Saúde da Família de forma criativa e original.
0 a 10
Qualidade Técnica
Os métodos apresentados são apropriados para atingir aos objetivos propostos e estão descritos de forma clara, completa e sucinta (população alvo, procedimentos de coleta e análise de dados); a apresentação dos resultados é clara e coerente com os objetivos propostos; as conclusões são claras e baseadas nos achados do estudo; a discussão apresenta semelhanças e discrepâncias em relação aos achados de outros estudos.




0 a 10
Ineditismo
Aborda fenômenos e/ou processos inovadores/inéditos para a Saúde da Família.
0 a 5
Respeito às regras gramaticais
Respeita as regras gramaticais da língua portuguesa, como aspectos relacionados à concordância e regência.
0 a 5
Ortografia
Respeita as regras gramaticais sobre a correta redação das palavras, acentuação e pontuação.
0 a 5
TOTAL
100


4- Todos os trabalhos serão apreciados por dois pareceristas;
4.1- Em caso de discordância maior ou igual a 20 pontos pelos dois pareceristas, houve uma terceira avaliação;



Quanto à escolha dos trabalhos:
5- Serão selecionados os 07 trabalhos com maior pontuação de cada  Região do Estado.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

III Mostra de Saúde e Prevenção nas Escolas capacita estudantes


Foto: Divulgação
   Foto: Divulgação




         Ocorre nesta quarta-feira (31), no auditório Dom Antônio Zattera, a III Mostra Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, por iniciativa das secretarias municipais de Saúde (SMS) e Educação e Desporto (Smed), em parceria com a Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O evento visa a capacitação de estudantes adolescentes e profissionais da rede pública de ensino sobre temáticas que tratam de sexualidade, violência, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), entre outras. Pela manhã haverá a conferência “A cultura da paz: a não violência na escola”, com o promotor da Infância e Juventude, José Olavo Bueno dos Passos, e à tarde oficinas abordarão diversos assuntos – veja programação completa abaixo. A exemplo das edições anteriores, são esperados em torno de 400 participantes, entre os dois turnos.

          José Ricardo Fonseca, do Programa DST/AIDS e Saúde do Homem, da SMS, destaca que os alunos que participem das oficinas poderão atuar como multiplicadores, dentro das respectivas escolas, levando aos colegas os conhecimentos adquiridos. As escolas municipais e estaduais foram orientadas a organizar grupos de dez a vinte alunos, com idade a partir de 12 anos, para assistir às palestras.

          O projeto Saúde e Prevenção nas Escolas foi implantado em 2007 (Decreto nº 6286 de 05/12/2007), pela SMS, por meio do Programa Municipal de DST/AIDS, em parceria com a Smed, 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), com o objetivo por promover a saúde sexual e saúde reprodutiva, visando à redução da vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à infecção pelo HIV, à AIDS e à gravidez não-planejada, por meio do desenvolvimento articulado de ações entre as escolas e as unidades básicas de saúde.

            O gerenciamento do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas e a organização da Mostra Municipal estão a cargo do Grupo Gestor Municipal, composto por representantes da SMS - Programas de DST/AIDS, Redução de Danos, Saúde da Família, Saúde Escolar e Programa de Prevenção à Violência (PPV); Smed; 5ª CRE; 3ª Delegacia Regional de Saúde; UCPel; Organização da Sociedade Civil (Associação Olojukam, Pastoral de DST/AIDS) e representação dos adolescentes e jovens.

          O auditório Dom Antônio Zattera está localizado no Campus I da UCPel, à rua Félix da Cunha, esquina Três de Maio. A SMS orienta as escolas para que façam as inscrições dos estudantes antecipadamente, pela internet (http://www.pelotas.rs.gov.br/mostra-spe/) ou entre no site da Prefeitura (www.pelotas.rs.gov.br) e clique, ao lado da matéria em destaque, onde diz “FAÇA SUA INSCRIÇÃO Novo III Mostra Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas”, a fim de evitar a formação de longas filas. Alunos de outros municípios poderão se inscrever na hora.



          Integrados ao projeto Saúde e Prevenção nas Escolas:

Escolas - 83

Unidades Básicas de Saúde (UBSs) - 44

Profissionais de saúde - 66

Profissionais de educação - 134



Programação

Dia 31 de outubro de 2012 - Campus I da UCPel 

 Credenciamento: 8h30min

 Cerimônia de Abertura: 9h - auditório Dom Antônio Zattera

 Conferência: A cultura da paz: a não violência na escola.

          Dr. José Olavo Bueno dos Passos – Promotor da Infância e Juventude.

 Visita aos pôsteres 

 Intervalo – 12h/13h30min 

 Oficinas
Prédio B
Salas
Oficinas – 13h30min às 15h
204
Bullying, o mal social
                       Facilitadora: pedagoga Simone Maraninchi
206
Boca saudável
                     Facilitador: odontólogo Leandro Thurow
208
Viva bem a idade que você tem
            Facilitadoras: enfermeiras Lenice Quadros e Caroline Kroning
213
Discutindo gênero na escola
                     Facilitadora: psicóloga Maria Rita Tavares
215
Na trama do corpo
                             Facilitadora: enfermeira Lílian Rubira
402
Escola, sexo e vulnerabilidades para as DST
                         Facilitadora: enfermeira Ana Casalinho
Intervalo – 15h às 15h30min
Salas
Oficinas  – das 16h às 17h30min
204
Gravidez na Adolescência
                            Facilitadora: enfermeira Lílian Rubira
206
Drogas: educação e prevenção
                             Facilitador: psicóloga Gabriela Haack
208
Alimentação e Nutrição
                   Facilitadora: nutricionista Cristina Bossle de Castilhos
213
 Saúde do Adolescente
                         Facilitadora: enfermeira Daniela Marcant
215
Saúde & Educação: fortalecendo relações.
                               Trabalho: psicóloga Doris Noronha

Depressão

Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.
Como é? 
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são: 
  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à-toa
  • Dificuldade para chorar
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas freqüentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis
  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
Diferentes tipo de depressão
Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas. 
Depressão e doenças cardíacas
Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.
Depressão no paciente com câncer
A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.
Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.
A identificação da depressão
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
Causa da Depressão
A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.
Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.
Última Atualização: 8-10-2004
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